Para os mais novos podem causar espanto, essa informação, ou ditado como queira chamar, esta frase é mais antiga do que imagina, tudo começou na Inglaterra, por volta do ano de 1665 período em que uma doença chamada de PESTE BUBÔNICA se alastrava pela Europa, a doença chegou a dizimar cerca de 8.000 mil pessoas.
Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afecta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumónica, que afecta os pulmões.
Na época temendo a epidemia, foi estabelecida uma nova regra para os cemitérios realizarem os sepultamentos, e ficou determinado 7 palmos (cerca de 1,80 metros era justamente a profundidade entre a terra e o corpo. Logo após o fim da epidemia, esta norma foi suspensa e assim começaram a enterrar os mortos mais próximos da superfície.
No entanto, cadáveres começaram a sumir repentinamente dos túmulos; – após um determinado tempo descobriram, que os mesmos estavam sendo vendidos para estudos para universidades. Diante desses factores e a proximidade do cadáver com a superfície, o governo da época foi obrigado a retomar a lei dos 2 metros de profundidade, criada na época em que a doença se espalhava.
A regra de enterrar as vítimas há 6 pés de profundidade ou sete palmos, algo em torno de 1,80 metros, também foi estabelecida também valia para que os animais, e principalmente os cachorros, não conseguissem alcançar os corpos e acabar disseminando a doença.
Essa medida teve algumas variações conforme o entendimentos das autoridades locais. em Portugal se sepulta na terra em torno 1,00 e 1,80 metros de profundidade, dependendo da junta de freguesia ou do município.
Fonte: Super interessante